Um pouco da operação em Bolsa de Valores
Não tomem susto! Quem vai começar a operar no mercado acionário deve ter em mente que existem várias tarefas a serem observadas, passando pelas técnicas, métodos de análise, algum conhecimento de balanço, análise de porfólio das empresas, fatias de mercado das empresas e por aí vai. Não que seja necessário conhecer profundamente cada item, mas, pelo menos, tomar conhecimento de doados com relação à empresa de interesse.
Não se esqueça de que investimento em Bolsa de Valores deve ser primordialmente encarado como investimento de longo prazo. Evidentemente que os tiros curtos não estão afastados, mas entre a decisão por investir em ações de uma determinada empresa e colocar algum lucro no bolso, muita coisa vai acontecer. Esteja atento!
Existem diversos tipos de ações no mercado. Algumas apresentam alta volatilidade, ou seja, as cotações sobem e descem de maneira intempestiva, exigindo muita atenção na operação. Estas devem ser afastadas? Minha opinião é que tudo depende da disposição do investidor quanto a riscos, volume do capital a ser investido, etc.
Outras ações já podem ser consideradas mais "amigas". São as ações de empresas que se preocupam muito com o investidor em seus papéis e os remuneram muito bem, sob a forma de dividendos, independente das oscilações na Bolsa de Valores. São empresas que distribuem regularmente bons dividendos. São as chamadas "ações de viúvas", porque possibilitam aos seus detentores remuneração certa e generosa, seja mensal, semestral, ou anual.
Podemos dizer que cada ação tem sua "personalidade", devendo a escolha ser compatível com o perfil do investidor: conservador, moderado ou agressivo. Como descobrir? Só você pode fazer isso.
Para quem vai iniciar o ano de 2007 investindo em ações, há que considerar que o mercado financeiro brasileiro está hoje inserido no contexto internacional, face à globalização da economia. esta globalização, com relação ao mercado brasileiro, coloca-nos numa situação de ter que acompanhar o que acontece no mundo e quais os reflexos que cada uma das situações que ocorrem no dia-a-dia mundial apresentam por aqui.
Mas por quê isto ocorre?
Vejamos. Nos dias atuais as transações financeiras são realizadas em questões de segundos. Assim , qualquer problema que ocorra na Ásia, com suspeitas de que possa afetar os mercados financeiros asiáticos, os investidores que possuem aplicações por lá identificam de imediato para onde podem migrar e o fazem rapidamente, para aqueles mercados que possuam pouca ou nemhuma influência da crise lá eclodida, face às conjunturas locais, os fundamentos da economia no outro mercado e assim vai. Se o brasil estiver com bons fundamentos econômicos naquele momento específico, os capitais migrarão para cá. O mesmo acontecendo com relação à outros mercados espalhados pelo mundo.
O mercado financeiro brasileiro, principalmente o mercado acionário vive hoje bastante atrelado ao mercado americano e porque não dizer dependente das oscilações por lá. Razões? As empresas brasileiras de destaque possuem todas ADR - Accept Deposit Receipt negociados na Bolsa de Nova York, o que nos leva a inferir que a formação de preços de uma ADR da Vale do Rio Doce, Petrobras, Gerdau, ou outra empresa brasileira negociada por lá será diretamente influenciada pelos parâmetros da economia americana, o quê refletirá diretamente nas cotações na Bolsa de Valores de São Paulo.
Assim, é preciso estar atento não só ao mercado interno, mas também ao mercado externo, priincipalmente o americano. Uma alta dos juros básicos por aqui, que normalmente deveria provocar elevação nos preços das ações por aqui, nem sempre exerce tal tipo de influência em sua plenitude. Já uma queda de jurios nos Estados Unidos provavelmente acarretará uma elevação das cotações na Bolsa de Nova Yorque e na Nasdaq, influenciado os preços das ADR das empresas brasileiras lá negociadas e, por decorrência, uma elevação nas cotações da Bolsa aqui no Brasil.
Evidentemente existem fatores internos que influenciam primeiro aqui, tais como fusões de empresas, divulgação de balanços, de dividendos e por aí vai.
Então, é conveniente acompanhar o humor e as oscilações dos mercado mundiais.
Um exemplo, apesar de no dia 02/01 ter sido feriado nos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Cingapura e outras cidades, as Bolsas asiáticas que operaram apresentaram ganhos significativos, o quê seria uma indicação de que a Bolsa brasileira responderia igualmente, o que se comprovou.
E hoje, como se comportará a BOVESPA?
Pois é, depois de pesados movimentos de baixa da Bovespa, acompanhando os mercados internacionais (realização de lucros? Acho que sim) ,ocorridos até sexta-feira, os quais já havia mencionado por aqui, em algum post passado, precisamos estar atentos a esta segunda-feira. As Bolsas asiáticas apresentaram-se hoje em movimentos mistos - Tóquio (-1,51%) e Hong Kong (-0,90%), em baixa e Shangai (+2,49%), em alta - e as Bolsas européias abrindo com ligeira alta. O quê poderá acontecer por aqui? Como sempre digo, estamos muito atrelados às Bolsas americanas e precisamos esperar os mercados de lá abrirem, o que só acontecerá às 12:00 horas de Brasília. Sendo assim, podemos inicialmente acompanhar as Bolsas européias, que abriram antes da nossa. Por lá já temos 2 horas de pregão, as Bolsas abriram em ligeira alta e estão se mantendo assim.
Acredito que hoje venhamos a ver o índice Bovespa testar o forte suporte por volta de 42.100 pontos. Caso rompa este suporte, precisamos estar atentos a um ajuste mais profundo pois dois novos suportes poderão ser testados - 41.300 pontos e 40.400 pontos -. Isto é o que nos mostra a análise gráfica. Estejamos pois atentos!
Não se esqueça de que investimento em Bolsa de Valores deve ser primordialmente encarado como investimento de longo prazo. Evidentemente que os tiros curtos não estão afastados, mas entre a decisão por investir em ações de uma determinada empresa e colocar algum lucro no bolso, muita coisa vai acontecer. Esteja atento!
Existem diversos tipos de ações no mercado. Algumas apresentam alta volatilidade, ou seja, as cotações sobem e descem de maneira intempestiva, exigindo muita atenção na operação. Estas devem ser afastadas? Minha opinião é que tudo depende da disposição do investidor quanto a riscos, volume do capital a ser investido, etc.
Outras ações já podem ser consideradas mais "amigas". São as ações de empresas que se preocupam muito com o investidor em seus papéis e os remuneram muito bem, sob a forma de dividendos, independente das oscilações na Bolsa de Valores. São empresas que distribuem regularmente bons dividendos. São as chamadas "ações de viúvas", porque possibilitam aos seus detentores remuneração certa e generosa, seja mensal, semestral, ou anual.
Podemos dizer que cada ação tem sua "personalidade", devendo a escolha ser compatível com o perfil do investidor: conservador, moderado ou agressivo. Como descobrir? Só você pode fazer isso.
Para quem vai iniciar o ano de 2007 investindo em ações, há que considerar que o mercado financeiro brasileiro está hoje inserido no contexto internacional, face à globalização da economia. esta globalização, com relação ao mercado brasileiro, coloca-nos numa situação de ter que acompanhar o que acontece no mundo e quais os reflexos que cada uma das situações que ocorrem no dia-a-dia mundial apresentam por aqui.
Mas por quê isto ocorre?
Vejamos. Nos dias atuais as transações financeiras são realizadas em questões de segundos. Assim , qualquer problema que ocorra na Ásia, com suspeitas de que possa afetar os mercados financeiros asiáticos, os investidores que possuem aplicações por lá identificam de imediato para onde podem migrar e o fazem rapidamente, para aqueles mercados que possuam pouca ou nemhuma influência da crise lá eclodida, face às conjunturas locais, os fundamentos da economia no outro mercado e assim vai. Se o brasil estiver com bons fundamentos econômicos naquele momento específico, os capitais migrarão para cá. O mesmo acontecendo com relação à outros mercados espalhados pelo mundo.
O mercado financeiro brasileiro, principalmente o mercado acionário vive hoje bastante atrelado ao mercado americano e porque não dizer dependente das oscilações por lá. Razões? As empresas brasileiras de destaque possuem todas ADR - Accept Deposit Receipt negociados na Bolsa de Nova York, o que nos leva a inferir que a formação de preços de uma ADR da Vale do Rio Doce, Petrobras, Gerdau, ou outra empresa brasileira negociada por lá será diretamente influenciada pelos parâmetros da economia americana, o quê refletirá diretamente nas cotações na Bolsa de Valores de São Paulo.
Assim, é preciso estar atento não só ao mercado interno, mas também ao mercado externo, priincipalmente o americano. Uma alta dos juros básicos por aqui, que normalmente deveria provocar elevação nos preços das ações por aqui, nem sempre exerce tal tipo de influência em sua plenitude. Já uma queda de jurios nos Estados Unidos provavelmente acarretará uma elevação das cotações na Bolsa de Nova Yorque e na Nasdaq, influenciado os preços das ADR das empresas brasileiras lá negociadas e, por decorrência, uma elevação nas cotações da Bolsa aqui no Brasil.
Evidentemente existem fatores internos que influenciam primeiro aqui, tais como fusões de empresas, divulgação de balanços, de dividendos e por aí vai.
Então, é conveniente acompanhar o humor e as oscilações dos mercado mundiais.
Um exemplo, apesar de no dia 02/01 ter sido feriado nos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Cingapura e outras cidades, as Bolsas asiáticas que operaram apresentaram ganhos significativos, o quê seria uma indicação de que a Bolsa brasileira responderia igualmente, o que se comprovou.
E hoje, como se comportará a BOVESPA?
Pois é, depois de pesados movimentos de baixa da Bovespa, acompanhando os mercados internacionais (realização de lucros? Acho que sim) ,ocorridos até sexta-feira, os quais já havia mencionado por aqui, em algum post passado, precisamos estar atentos a esta segunda-feira. As Bolsas asiáticas apresentaram-se hoje em movimentos mistos - Tóquio (-1,51%) e Hong Kong (-0,90%), em baixa e Shangai (+2,49%), em alta - e as Bolsas européias abrindo com ligeira alta. O quê poderá acontecer por aqui? Como sempre digo, estamos muito atrelados às Bolsas americanas e precisamos esperar os mercados de lá abrirem, o que só acontecerá às 12:00 horas de Brasília. Sendo assim, podemos inicialmente acompanhar as Bolsas européias, que abriram antes da nossa. Por lá já temos 2 horas de pregão, as Bolsas abriram em ligeira alta e estão se mantendo assim.
Acredito que hoje venhamos a ver o índice Bovespa testar o forte suporte por volta de 42.100 pontos. Caso rompa este suporte, precisamos estar atentos a um ajuste mais profundo pois dois novos suportes poderão ser testados - 41.300 pontos e 40.400 pontos -. Isto é o que nos mostra a análise gráfica. Estejamos pois atentos!
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