Um pouco sobre corretoras de valores. E o dia de hoje na Bolsa?
Dois escritos atrás, mencionei rapidamente sobre corretores e home-brokers. Vamos voltar ao tema.
Hoje opero com um corretor de toda confiança, conhecedor do mercado, pois já atua há mais de 30 anos. A Corretora onde opero não é uma das maiores do Rio de Janeiro, mas tem um bom suporte técnico, com alternativas para aplicações financeiras com confiança. Tive algumas experiências amargas e frustrantes. A que mais me fez sentir o que era o mercado de ações no passado, vem da época em que os papéis não ficavam custodiados na Bolsa de Valores, como hoje, pois as ações são todas escriturais. Não mais existe o papel. Por aquela época comprava-se um lote da ações e um certo número de dias depois o comprador comparecia à corretora de valores para receber sua cautela, ou deixava custodiado na própria corretora que, em muitos casos, tinha um banco comercial onde os valores eram guardados. A cautela era um papel, tipo um certificado, que indicava de quantas ações era o lote adquirido, o capital da empresa, eoutras informações que não mais lembro.
Pois bem (ou pois mal), um belo dia encontrei-me com um colega de infância que disse-me estar trabalhando em uma corretora de valores fazia pouco tempo e que estava muito satisfeito porque o mercado de ações estava em franco progresso. Convidou-me a comparecer aos escritórios para conhecer a empresa e, se eu tivesse interesse e algum capital, poderia iniciar aplicando com ele. Não lhe disse que eu já aplicava em ações com outra corretora, pois nunca foi de meu feitio atitudes que desestimulem alguém. Ainda mais que ele havia passado a infância comigo. fui lá visitar a corretora e fiquei impressionad com as instalações. Tudo muito bonito, limpo, arrumado cafezinho, etc. Mordomias que em minha corretora onde era cliente por mais de 10 anos, eu não tinha. Depois de um longo e convincente papo, assumi um compromisso com ele em adquirir algumas ações e deixá-las custodiadas na corretora, já que ele era conhecido, sabia onde morava, etc e tal. Assim foi. Passado algum tempo, resolvi vender as ações e telefonei para o corretor. Ninguém respondia. Na primeira oportunidade fui ao escritório e encontrei a porta lacrada, por despejo. Fiquei atônito. afinal, não era muito dinhieor aplicado, mas representava economias de alguns meses. No final de semana fui até à cas dos pais do corretor procurar por ele e qual surpresa me esperava. Os pais me receberam muito bem, mas, sem que falasse alguma coisa, disseram-me todos chorosos, que o filho havia desaparecido há 15 dias, que a polícia estava procurando por ele e que várias pessoas já tinham aparecido por lá para saber o paradeiro do rapaz. Resultado: a corretora havia liquidado todas as cautelas que estavam custodiadas, o rapaz fora um dos mentores do plano e todos sumiram. O rombo foi respeitável. Vim a conhecer empresários que perderam todas as aplicações feitas, em elevadas quantias. esse é um cuidado que tem que ser tomado. Mais uma lição: procurar operar com corretoras sólidas, com tradição no mercado e de confiança, o mesmo valendo para os corretores. Não que isto nos resguarde de todos os riscos, mas com certeza irá minimizá-los.
Outro ponto: o relacionamento com o corretor não deve ser muito próximo, nem amistoso demais. Deve ser um relacionamento profissional, comercial, com a finalidade de evitar que a emoção venha interferir nos negócios. Mais uma lição: deve-se estar sempre atento às jogadas de corretores inescrupulosos que muitas das vezes oferecem um papel que está micado, para se livrar de uma posição errada que ele assumiu. Daí ser conveniente que o investidor esteja esclarecido com relação ao mercado.
Falando agora sobre as home-brokers. Há que se procurar também empresas com tradição no mercado e que inspirem confiança. Nunca é demais procurar por referências com pessoas que operam, ou operaram, com a empresa que estamos procurando ligação. Outro cuidado que precisa ser tomado é com as taxas cobradas por estas organizações, pois muitas vezes são elevadas e possuem escalas de valores associadas a volumes de aplicação e/ou tempo de fidelidade. Há que se analisar com cuidado!
COMO SERÁ O DIA DE HOJE?
No post de ontem comentava que a BOVESPA poderia apresentar mais um dia de queda. Foi o que aconteceu! Realização de lucros, ainda? Talvez! O fato é que os mercados internacionais estão apreensivos com alguns desempenhos específicos, notadamente os preços das commodities e o declínio nas áreas de serviços nos Estados Unidos e na Europa. As Bolsas asiáticas apresentaram hoje, de um modo geral, movimento de queda, exceção a Hong Kong que operou em alta de 0,9%. Tóquio deve forte queda. Já as Bolsas européias abriram com baixas leves. Há que se esperar a abertura das Bolsas americanas para se avaliar a tendência por aqui. É esperado por lá a divulgação dos estoques de petróleo, face ao inverno que já chegou, muito embora as temperaturas não estejam muito baixas. Os fundamentos da economia brasileira continuam bons, as grandes empresas apresentam perspectivas animadoras. Vamos aguardar! Arriscando uma posição, acredito que hoje ainda será um dia de baixa na BOVESPA. Algumas apostas poderiam ser efetivadas em Acesita PN (ACES4), Bancos em geral, Banco do Brasil (BBAS3), em particular, Vale do Rio Doce (VAL5) e até mesmo Petrobrás (PETR4), que já está em um nível de preço interessante. Submarino (SUBA3) e Lojas Americanas (LAME4), que se fundiram recentemente, têm indicadores bons e podem ser uma opção. Chamo atenção para o fato de que embora as duas ações venham se valorizando nos últimos dias, pode-se notar que pode estar existindo um algum jogo de posições entre os investidores nestes papéis já que a cotação de um papel sobe, enquanto a cotação do outro cai. Embora ambos venham apresentado valorização, quem pode afirmar que não esteja havendo um aproveitamento da situação das duas empresas para puxar as cotações para cima, com realizações de lucro significativas ao longo do percurso? Há que prestar atenção e tentar acompanhar este movimento para também tirar proveito.
Hoje opero com um corretor de toda confiança, conhecedor do mercado, pois já atua há mais de 30 anos. A Corretora onde opero não é uma das maiores do Rio de Janeiro, mas tem um bom suporte técnico, com alternativas para aplicações financeiras com confiança. Tive algumas experiências amargas e frustrantes. A que mais me fez sentir o que era o mercado de ações no passado, vem da época em que os papéis não ficavam custodiados na Bolsa de Valores, como hoje, pois as ações são todas escriturais. Não mais existe o papel. Por aquela época comprava-se um lote da ações e um certo número de dias depois o comprador comparecia à corretora de valores para receber sua cautela, ou deixava custodiado na própria corretora que, em muitos casos, tinha um banco comercial onde os valores eram guardados. A cautela era um papel, tipo um certificado, que indicava de quantas ações era o lote adquirido, o capital da empresa, eoutras informações que não mais lembro.
Pois bem (ou pois mal), um belo dia encontrei-me com um colega de infância que disse-me estar trabalhando em uma corretora de valores fazia pouco tempo e que estava muito satisfeito porque o mercado de ações estava em franco progresso. Convidou-me a comparecer aos escritórios para conhecer a empresa e, se eu tivesse interesse e algum capital, poderia iniciar aplicando com ele. Não lhe disse que eu já aplicava em ações com outra corretora, pois nunca foi de meu feitio atitudes que desestimulem alguém. Ainda mais que ele havia passado a infância comigo. fui lá visitar a corretora e fiquei impressionad com as instalações. Tudo muito bonito, limpo, arrumado cafezinho, etc. Mordomias que em minha corretora onde era cliente por mais de 10 anos, eu não tinha. Depois de um longo e convincente papo, assumi um compromisso com ele em adquirir algumas ações e deixá-las custodiadas na corretora, já que ele era conhecido, sabia onde morava, etc e tal. Assim foi. Passado algum tempo, resolvi vender as ações e telefonei para o corretor. Ninguém respondia. Na primeira oportunidade fui ao escritório e encontrei a porta lacrada, por despejo. Fiquei atônito. afinal, não era muito dinhieor aplicado, mas representava economias de alguns meses. No final de semana fui até à cas dos pais do corretor procurar por ele e qual surpresa me esperava. Os pais me receberam muito bem, mas, sem que falasse alguma coisa, disseram-me todos chorosos, que o filho havia desaparecido há 15 dias, que a polícia estava procurando por ele e que várias pessoas já tinham aparecido por lá para saber o paradeiro do rapaz. Resultado: a corretora havia liquidado todas as cautelas que estavam custodiadas, o rapaz fora um dos mentores do plano e todos sumiram. O rombo foi respeitável. Vim a conhecer empresários que perderam todas as aplicações feitas, em elevadas quantias. esse é um cuidado que tem que ser tomado. Mais uma lição: procurar operar com corretoras sólidas, com tradição no mercado e de confiança, o mesmo valendo para os corretores. Não que isto nos resguarde de todos os riscos, mas com certeza irá minimizá-los.
Outro ponto: o relacionamento com o corretor não deve ser muito próximo, nem amistoso demais. Deve ser um relacionamento profissional, comercial, com a finalidade de evitar que a emoção venha interferir nos negócios. Mais uma lição: deve-se estar sempre atento às jogadas de corretores inescrupulosos que muitas das vezes oferecem um papel que está micado, para se livrar de uma posição errada que ele assumiu. Daí ser conveniente que o investidor esteja esclarecido com relação ao mercado.
Falando agora sobre as home-brokers. Há que se procurar também empresas com tradição no mercado e que inspirem confiança. Nunca é demais procurar por referências com pessoas que operam, ou operaram, com a empresa que estamos procurando ligação. Outro cuidado que precisa ser tomado é com as taxas cobradas por estas organizações, pois muitas vezes são elevadas e possuem escalas de valores associadas a volumes de aplicação e/ou tempo de fidelidade. Há que se analisar com cuidado!
COMO SERÁ O DIA DE HOJE?
No post de ontem comentava que a BOVESPA poderia apresentar mais um dia de queda. Foi o que aconteceu! Realização de lucros, ainda? Talvez! O fato é que os mercados internacionais estão apreensivos com alguns desempenhos específicos, notadamente os preços das commodities e o declínio nas áreas de serviços nos Estados Unidos e na Europa. As Bolsas asiáticas apresentaram hoje, de um modo geral, movimento de queda, exceção a Hong Kong que operou em alta de 0,9%. Tóquio deve forte queda. Já as Bolsas européias abriram com baixas leves. Há que se esperar a abertura das Bolsas americanas para se avaliar a tendência por aqui. É esperado por lá a divulgação dos estoques de petróleo, face ao inverno que já chegou, muito embora as temperaturas não estejam muito baixas. Os fundamentos da economia brasileira continuam bons, as grandes empresas apresentam perspectivas animadoras. Vamos aguardar! Arriscando uma posição, acredito que hoje ainda será um dia de baixa na BOVESPA. Algumas apostas poderiam ser efetivadas em Acesita PN (ACES4), Bancos em geral, Banco do Brasil (BBAS3), em particular, Vale do Rio Doce (VAL5) e até mesmo Petrobrás (PETR4), que já está em um nível de preço interessante. Submarino (SUBA3) e Lojas Americanas (LAME4), que se fundiram recentemente, têm indicadores bons e podem ser uma opção. Chamo atenção para o fato de que embora as duas ações venham se valorizando nos últimos dias, pode-se notar que pode estar existindo um algum jogo de posições entre os investidores nestes papéis já que a cotação de um papel sobe, enquanto a cotação do outro cai. Embora ambos venham apresentado valorização, quem pode afirmar que não esteja havendo um aproveitamento da situação das duas empresas para puxar as cotações para cima, com realizações de lucro significativas ao longo do percurso? Há que prestar atenção e tentar acompanhar este movimento para também tirar proveito.
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