Retornando
Depois de quase vinte dias sem postar e livre da obra realizada em casa, tenho condições de voltar tratando ainda de Bolsa de Valores. Após o carnaval as Bolsas pareciam ainda eufóricas com a folia e mantinham suas trajetórias de alta, quando no dia 21/02 este movimento foi interrompido por forte queda na Bolsa de Xangai (9%). Qual o motivo para a reversão? Acomodação do mercado? Realização de lucros? Perguntas sem resposta!
Lá pelo dia 26/02 começaram os rumores pelo mundo sobre maior controle da China sobre os capitais estrangeiros, talvez com maior taxação para as remessas ao exterior, talvez com maior controle dos ganhos, ou seja lá por que. O fato é que a debacle começou no Ocidente, exatamente no dia seguinte, após a Bolsa de Xangai apresentar aquela grande perda.
Muito foi falado pela impressa de todo o mundo sobre a economia chinesa. Estavam certos ou errados os analistas econômicos? O fato é que pouco, ou quase nada se falava da economia japonesa e, principalmente, da americana. Não haveria problema nestas duas últimas? Claro que os havia, como há em outras economias mundo afora.
Para mim, o fato real, independente da situação econômica desta, ou daquela economia. As Bolsas continuaram caindo e o movimento permaneceu até 05 de março, durando nada menos do que 10 dias, para no dia 06/03 ser retomado o processo de alta. Daí para a frente, ou até mesmo no intervalo de 10 dias de baixas seguidas das Bolsas no mundo todo, pouco a imprensa internacional comentou sobre esta ou aquela economia. Mas o quê poderia ter acontecido para as baixas tão violentas?
Tal como os comentaristas esportivos em todo o mundo, analisar o jogo depois de terminado é sempre tarefa não muito difícil. A culpa pode ser atribuída ao técnico, a um ou outro jogador, ao juiz que errou vergonhosamente, ou ao famoso "imponderável de Almeida". Mas deixemos o futebol de lado e voltemos para as Bolsas de Valores, muito embora, para alguns estejamos falando de uma mesma área. Tudo é um "jogo". A diferença é a referência: um se joga com uma bola de futebol, por exemplo, e o outro se joga com informações do "MERCADO".
Pode ser que um pouco da Bolsa seja jogo. Talvez para aqueles que aplicam a curto prazo, com objetivo exclusivo de ganhar rápido, ou fazer com que os pequenos investidores deixem de ganhar. Mas por quê? Simples: o pequeno investidor, ou o iniciante em aplicações bursáteis, não conhece as manhas dos grandes, nem tem estômago para agüentar perdas para seu dinheiro tão suado para ganhar. Aí vem o "estouro da manada", quando começam as quedas nas Bolsas de Valores, principalmente quedas tão acentuadas como as do último período, a maioria fica temerosa e começa a vender.
Sim, mas e daí? A resposta começa quando era comparado acima o comentarista esportivo com a situação das Bolsas. Depois do fato consumado, todo mundo acerta na análise. Mas haveria condições de prever as sucessivas quedas verificadas e mesmo a reversão? Entendo que sim. Senão vejamos.
A análise gráfica, da qual sou fã e ferrenho defensor, permite que acompahemos com bastante clareza o comportamento dos índices das Bolsas de Valores, ou os preços dos papéis que compõem os índices, permitindo-nos com uma boa dose de certeza ter uma visão do que poderá acontecer à frente. Assim se verificarmos o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova Iorque, vamos encontrar o último fundo ocorrido em 13/06/2006 (10.706 pontos). De lá até o dia 21/02/2007 foram altas sucessivas, chegando até 12.738 pontos, gerando ganhos da ordem de 19%. Isso num período de 7 meses. Para uma economia acostumado a baixas remunerações para o capital investido, significava uma bela remuneração, apesar de todos os indicadores apontados para a economia americana. Em algum momento haveria uma reversão. Já a Bolsa de Valores de São Paulo acumulava ganhos de 32% no mesmo período.
Voltando ao índice Dow Jones, podemos concluir que a queda verificada repercutiu mais porque a evolução do índice vinha se apresentando comportadamente dentro de um canal de alta que começou a ser formado em 19/09/2005 (10.590 pontos), que só foi rompido em 18/05/2006 (11.128 pontos), já com um ganho de 5%, ainda bom para os padrões econômicos do país. Este canal de alta só foi retomado em 05/10/2006, aos 11.867 pontos. Dessa data, até 21/02/2007, foi só subir, sempre dentro do canal de alta citado anteriormente. Repito: em algum momento a queda iria acontecer. Mas quando? A nálise gráfica nos ensina que os picos ou vales verificados dentro de um canal indicam o comportamento futuro, de tal forma que ao verificar um, ou mais vales abaixo do anterior, em um processo de alta, surge aí uma forte indicação de reversão. É a hora de ficar atento e acompanhar de perto o mercado. Foi o que aconteceu em Wall Street. Houve a reversão!
Mas porque analisar o índice Dow Jones quando estamos no mercado brasileiro? Simplesmente porque o índice da Bolsa de Valores de São Paulo está completamente atrelado ao índice de Nova Iorque, função principalmente, do grande volume de American Depositary Receipt - ADR de empresas brasileiras naquele mercado e porque o mesmo representa para oos investidores internacionais a principal sinalização quanto aos reflexos sobre os mercados de países emergentes, como o Brasil.
E o futuro? Graficamente, não temos qualquer indicação de uma alta consistente, mesmo por curto período. A situação pode se manter instável, agora com pequenas oscilações, sendo que no médio prazo (cerca de um mês à frente - pouco, não?), poderemos ver uma retomada das altas em Wall Street e, por conseqüência, em São Paulo. Precisamos aguardar mais alguns pregões. Boa sorte a quem quiser tentar algum ganho!
ATENÇÃO PARA UMA EMPRESA BOA DE DIVIDENDOS - CEMIG - "Se considerarmos os dividendos propostos aos acionistas, o retorno total será da ordem de 24,7% para as ações ordinárias e de 19,5% para as preferenciais”, afirma o diretor de Finanças, Participações e de Relações com Investidores da CEMIG, Luiz Fernando Rolla, direto do site da empresa. Falam no mercado em um dividendo da ordem de R$ 6,00, a ser pago em abril. Olho vivo!
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Muito foi falado pela impressa de todo o mundo sobre a economia chinesa. Estavam certos ou errados os analistas econômicos? O fato é que pouco, ou quase nada se falava da economia japonesa e, principalmente, da americana. Não haveria problema nestas duas últimas? Claro que os havia, como há em outras economias mundo afora.
Para mim, o fato real, independente da situação econômica desta, ou daquela economia. As Bolsas continuaram caindo e o movimento permaneceu até 05 de março, durando nada menos do que 10 dias, para no dia 06/03 ser retomado o processo de alta. Daí para a frente, ou até mesmo no intervalo de 10 dias de baixas seguidas das Bolsas no mundo todo, pouco a imprensa internacional comentou sobre esta ou aquela economia. Mas o quê poderia ter acontecido para as baixas tão violentas?
Tal como os comentaristas esportivos em todo o mundo, analisar o jogo depois de terminado é sempre tarefa não muito difícil. A culpa pode ser atribuída ao técnico, a um ou outro jogador, ao juiz que errou vergonhosamente, ou ao famoso "imponderável de Almeida". Mas deixemos o futebol de lado e voltemos para as Bolsas de Valores, muito embora, para alguns estejamos falando de uma mesma área. Tudo é um "jogo". A diferença é a referência: um se joga com uma bola de futebol, por exemplo, e o outro se joga com informações do "MERCADO".
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Sim, mas e daí? A resposta começa quando era comparado acima o comentarista esportivo com a situação das Bolsas. Depois do fato consumado, todo mundo acerta na análise. Mas haveria condições de prever as sucessivas quedas verificadas e mesmo a reversão? Entendo que sim. Senão vejamos.
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Voltando ao índice Dow Jones, podemos concluir que a queda verificada repercutiu mais porque a evolução do índice vinha se apresentando comportadamente dentro de um canal de alta que começou a ser formado em 19/09/2005 (10.590 pontos), que só foi rompido em 18/05/2006 (11.128 pontos), já com um ganho de 5%, ainda bom para os padrões econômicos do país. Este canal de alta só foi retomado em 05/10/2006, aos 11.867 pontos. Dessa data, até 21/02/2007, foi só subir, sempre dentro do canal de alta citado anteriormente. Repito: em algum momento a queda iria acontecer. Mas quando? A nálise gráfica nos ensina que os picos ou vales verificados dentro de um canal indicam o comportamento futuro, de tal forma que ao verificar um, ou mais vales abaixo do anterior, em um processo de alta, surge aí uma forte indicação de reversão. É a hora de ficar atento e acompanhar de perto o mercado. Foi o que aconteceu em Wall Street. Houve a reversão!
Mas porque analisar o índice Dow Jones quando estamos no mercado brasileiro? Simplesmente porque o índice da Bolsa de Valores de São Paulo está completamente atrelado ao índice de Nova Iorque, função principalmente, do grande volume de American Depositary Receipt - ADR de empresas brasileiras naquele mercado e porque o mesmo representa para oos investidores internacionais a principal sinalização quanto aos reflexos sobre os mercados de países emergentes, como o Brasil.
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1 Comments:
offtoppic
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By Anônimo, at 12/3/07 23:57
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