Os sonhos

Gustavus Hindman Miller no prefácio de seu livro "Dez Mil Sonhos Interpretados", aponta uma definição de Bailey, que diz "Sonhos são rudimentos de acontecimentos futuros que estão por vir. Nós sonhamos com o que está por acontecer".
Este livro recebeu diferentes títulos cada vez que foi republicado. Travei conhecimento com ele por meio do Projeto Gutemberg, que vem procurando colocar livros diversos na Internet, utilizando softwares OCR. Não tenho conhecimento de edição em português, mas quem tiver interesse em consultá-lo pode utilizar-se do endereço http://manybooks.net/.

O livro diz mais: "a Bíblia, do mesmo modo que outros grandes livros da história da religião, mostra traços de uma crença geral e substancial nos sonhos. Platão, Goethe, Shakespeare e Napoleão atribuiram aos sonhos, valores proféticos.
José viu onze estrelas do Zodíaco curvarem-se a ele, a décima segunda estrela. A escassez de comida no Egito foi revelada por uma visão de gordura e magreza do gado. Os pais de Cristo foram alertados do édito cruel de Herodes. A esposa de Pilatos, pela influência de um sonho, avisou seu marido para se envolver com as convicções do Cristianismo. Tudo isso em sonhos".
E por aí vai. O livro apresenta, em ordem alfabética, interpretações para divesas situações de sonhos. Como exemplos:
Abandono: sonhar que a pessoa foi abandonada, significa que haverá grandes dificuldades para concretizar planos de futuro sucesso. Por outro lado, sonhar que se abandona alguém, significa que a pessoa que sonha encontrará situações infelizes diante de si, no futuro, com remotas possibilidades de superá-las.
Água mineral: sonhar com água mineral prenuncia que a sorte irá favorecer os esforços de quem sonha e que a pessoa aproveitará positivamente todas as oportunidades para satisfazer seus desejos com relação a certos prazeres da vida.
E por aí vai. Devemos acreditar nos sonhos, ou não? É claro que fica a critério e risco de cada um.