A Bolsa de Valores dos dias atuais
Como está a Bolsa de Valores nos dias de hoje?
Depois da derrocada com os subprime americanos o mercado de ações recuperou-se rapidamente e vem superando recordes anteriores, embora com pequenas quedas em alguns dias. Como deve ser encarado isso? Algumas considerações precisam necessariamente ser feitas. Curto prazo, médio prazo, ou longo prazo?
Para o curto prazo, acredito que os investidores precisam ter um pouco de cuidado. Por que? Não há condição, no curto prazo, de a Bolsa de Valores permanecer com todas as ações em alta. Isso porque sempre aparecerá a realização de lucros, boatos que visam desestabilizar o mercado para que os que já verificaram bons lucros possam vender suas ações, e por aí vai. Tecnicamente, deve ser observado o comportamento de cada ação para então se fazer uma melhor avaliação.
Por exemplo, Petrobrás (PETR4) vem de seguidas altas já se encontrando há oito pregões em posição de super-comprada (ver gráfico ao lado). Cuidado! Pode estar próxima uma realização de lucros, com alguma queda significativa no curto prazo. O papel vem em alta expressiva desde 20/08/2007, tendo vencido a linha de resistência do canal de alta em 10/10/2007, quando passou a configurar uma super-compra. Do ponto de vista fundamentalista, a empresa não tem apresentado parâmetros significativos que empurrem as cotações para cima. Senão vejamos: o valor do barril de petróleo no mercado internacional tem subido nos últimos dias, o que acarreta elevação dos custos da empresa, isto porque a maior parte do combustível produzido no Brasil deriva de óleo importado e o preço do óleo produzido por aqui e a quantidade exportada, não geram receitas suficientes para empatar o jogo. A contra-partida que seria a elevação do preço interno dos combustíveis não tem acontecido, pois o governo afirma que ainda não há necessidade de aumentos – haveria muita gordura do passado? Não creio. Outro aspecto, as novas descobertas, aí incluindo as de óleo pesado que diminuiriam a dependência do óleo externo, não deverão gerar escala de produção antes de 2010, pois os campos descobertos ainda precisam ser completamente dimensionados, as plataformas precisam ser produzidas, e por aí vai. Somente se pode enxergar geração de despesas no curto/médio prazo.
Pesquisa recente entre analistas aponta os papéis da Petrobrás como os de melhor perspectiva para investimentos no curto prazo, à frente de papéis da Vale, de instituições do mercado financeiro e de siderúrgicas. Estes, em minha opinião têm fundamentos e valor de mercado mais consistentes do que os papéis da Petrobrás.
Aguardemos as próximas semanas para verificar a verdade!
Depois da derrocada com os subprime americanos o mercado de ações recuperou-se rapidamente e vem superando recordes anteriores, embora com pequenas quedas em alguns dias. Como deve ser encarado isso? Algumas considerações precisam necessariamente ser feitas. Curto prazo, médio prazo, ou longo prazo?
Para o curto prazo, acredito que os investidores precisam ter um pouco de cuidado. Por que? Não há condição, no curto prazo, de a Bolsa de Valores permanecer com todas as ações em alta. Isso porque sempre aparecerá a realização de lucros, boatos que visam desestabilizar o mercado para que os que já verificaram bons lucros possam vender suas ações, e por aí vai. Tecnicamente, deve ser observado o comportamento de cada ação para então se fazer uma melhor avaliação.
Por exemplo, Petrobrás (PETR4) vem de seguidas altas já se encontrando há oito pregões em posição de super-comprada (ver gráfico ao lado). Cuidado! Pode estar próxima uma realização de lucros, com alguma queda significativa no curto prazo. O papel vem em alta expressiva desde 20/08/2007, tendo vencido a linha de resistência do canal de alta em 10/10/2007, quando passou a configurar uma super-compra. Do ponto de vista fundamentalista, a empresa não tem apresentado parâmetros significativos que empurrem as cotações para cima. Senão vejamos: o valor do barril de petróleo no mercado internacional tem subido nos últimos dias, o que acarreta elevação dos custos da empresa, isto porque a maior parte do combustível produzido no Brasil deriva de óleo importado e o preço do óleo produzido por aqui e a quantidade exportada, não geram receitas suficientes para empatar o jogo. A contra-partida que seria a elevação do preço interno dos combustíveis não tem acontecido, pois o governo afirma que ainda não há necessidade de aumentos – haveria muita gordura do passado? Não creio. Outro aspecto, as novas descobertas, aí incluindo as de óleo pesado que diminuiriam a dependência do óleo externo, não deverão gerar escala de produção antes de 2010, pois os campos descobertos ainda precisam ser completamente dimensionados, as plataformas precisam ser produzidas, e por aí vai. Somente se pode enxergar geração de despesas no curto/médio prazo.
Pesquisa recente entre analistas aponta os papéis da Petrobrás como os de melhor perspectiva para investimentos no curto prazo, à frente de papéis da Vale, de instituições do mercado financeiro e de siderúrgicas. Estes, em minha opinião têm fundamentos e valor de mercado mais consistentes do que os papéis da Petrobrás.
Aguardemos as próximas semanas para verificar a verdade!
3 Comments:
Investi uma merreca em ações da Vale no começo do ano e estou absurdamente surpresa. Minha merreca quase dobrou em oito meses. Nunca tinha brincado de ações, não entendo nada de economia, mas dei uma pesquisada antes e coisas de Oil&Gas me pareceram meio instáveis para uma newbie como eu. Recentemente li que a Vale valorizou mais de 100% no último ano, olha que coisa. Não sei se invisto outra merreca na Vale ou em outra cia. Pareceu divertido.
By Suzanne Leenhoff, at 19/10/07 11:02
Olá Suzanne!
Quando se começa ganhando em Bolsa, a brincadeira sempre parece fácil. Todo cuidado é pouco! Sem dúvida, no momento atual dos negócios de commodities, o setor de mineração está com boas perspectivas, principalmente Vale do Rio Doce, que tem um bom mercado pelo mundo, especialmente na China.
Ultimamente tenho afirmado àqueles com quem converso sobre Bolsa, que o mais interessante no momento atual, dentro da minha ótica, é a aplicação em papéis de empresas que estão pagando bons dividendos, e não são poucas. Dá mais trabalho? Um pouco, mas o ano de 2007 está sendo muito generoso com quem tem ido nessa linha. Há que se fazer muitas movitações; uma ginástica, mas tem sido compensador.
By LCDias, at 22/10/07 14:41
Na minha opinião, o problema esta em querer um resultado rápido e a curto prazo. Em relação a isto, o investidor precisa ter muito cuidado. Por que no curto prazo a Bolsa de Valores não permanece com todas as ações em alta. Abraços!
By Alessandro Tristão, at 13/7/09 21:41
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