domingo, 19 de julho de 2009

A crise e a Bolsa

Voltei! Em meu post do Dia de Natal de 2008, tratei do que havia ocorrido com as Bolsas de Valores pelo mundo e, em particular, com a BOVESPA. Naquela ocasião foi escrito.
O que está mostrado no gráfico (clique para ampliar) é a grande queda, com a formação de um canal de baixa desde 29 de maio de 2008, que se estendeu até 27/10/2008 (linhas paralelas, em azul), quando o movimento de baixa cessou após atingir os 29.435 pontos.
Para visualizar melhor o gráfico, clique sobre ele para aumentar a imagem.
A partir daí formou-se um triângulo assimétrico (em verde na figura) que poderia indicar uma mudança na tendência de baixa, quando fosse rompido, para cima, rompendo também a Linha de Tendência de Baixa (LTB), representada no gráfico pela reta azul superior do canal de baixa. O rompimento efetivamente aconteceu, em uma posição que poderia indicar realmente uma mudança da tendência (em 08/12/2008). Olhando no gráfico, tão somente a formação do triângulo e seu rompimento, poderíamos projetar uma tendência de alta, com o índice chegando aos 47.079 pontos, por volta de 12/12/2008 (retas vermelhas no gráfico) e chegando a encontrar uma das fortes resistências indicadas pelo gráfico, justamente neste ponto. Aí, já seria um belo ganho, dadas ás circunstâncias que o mercado vive.

Não tive a pretensão de ser advinho, apenas apresentei uma análise gráfica em função de outras ocasiões que já havia experimentado. O que aconteceu de real? Podemos ver no gráfico abaixo (clique para ampliar).
A projeção desenhada (47.079 pontos) foi atingida e superada, com folga. O índice chegou a atingir praticamente 54.000 pontos, em 2 de junho passado, deixando para trás a expectativa anterior.
Entre início de dezembro de 2008 e início de abril de 2009, podemos verificar pelo gráfico ao lado (clique para ampliar), uma caracterização de acumulação, o que me permitiu projetar, quando verificado o rompimento dessa acumulação, que o índice poderia chegar a 50.746 pontos, o que também já foi superado.
Outro aspecto interessante que me chamou atenção foi a possibilidade de desenhar um canal de alta, a partir de 2 de março de 2009, o que se concretizou efetivamente, ocorrendo até 3 de junho do corrente ano, quando foi rompido, com tendência de baixa.
Vale a pena também observar os pequenos canais de baixa que aparecem ao longo da tendência de alta, todos paralelos uns aos outros, cada um mais extenso que o outro, e com difereças entre máximas e mínimas cada vez maiores (ver as elipses vermelhas marcadas no gráfico). Vale a pena acompanhar a evolução.
A indicação do dia é de tendência de alta. Vamos ver se irá confirmar.
Acredito que para este segundo semestre veremos a volatilidade se diminuir e voltar a níveis normais, quem sabe, com altas consistentes.

 
 

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