O que dizem os gráficos

Petrobras - atenção à marca de R$ 87,90 para PETR4. O rompimento pode ser motivo de novas alegrias. Até porque o spread entre PETR4 e PETR3 está acima dos valores históricos. Por outro lado, abaixo de R$ 85,30 pode ser motivo de preocupação.
CSN - o rompimento de um triângulo de alta que começou a se formar em 22 de janeiro de 2008, associado com um canal de alta com início em 20 de março, mostra boas possibilidades para o papel, sem contar que acabou de dar dividendos e juros da ordem de R$ 1,70, na última sexta-feira. Hoje já foi negociada ex-juros e ex-dividendos.
Vale - Atenção ao valor de R$ 54,23. se rompido, boas perspectivas. Uma boa resistência foi rompida hoje.
Cemig - permanece a indefinição para os papéis do setor elétrico, Cemig dentre eles. Depois do gap de 17/04/08, dois pregões andando de lado. Aguardemos. O fechemnto do gap poderá ser ponto de preocupação. O avanço além de R$ 34,55 pode trazer tranqüilidade.

Vale a pena observar!

O dia de hoje na BOVESPA foi interessante. Abertura em 64.921,80 pontos e fechamento em 65.402,80, configurando um movimento de alta que já dura 5 pregões. Para alguns, talvez, motivo de preocupação. Irá o movimento continuar? No entanto, ambos valores estiveram mais uma vez, acima do topo histórico que vem se mantendo há algum tempo (início de dezembro de 2007). Precisamos pois, ficar atentos aos topos em 65.968,20 e 66.450,50 pontos. Ao avaliar os gráficos, fico com a posição de que uma pequena correção deve acontecer nos próximos dias, para uma retomada do movimento de alta. Em se verificando o rompimento dos topos mencionados, pode-se esperar u movimento de alta bastante consistente.
Olho pois, nos 66.000 pontos!

Gráficos aritméticos e logarítmicos

Se você tem alguma dúvida sobre a utilização de gráficos aritméticos e logarítmicos, aqui é apresentada uma abordagem útil.

E a demanda por aço na China continua crescendo

Apesar de toda a crise americana que já vem durando algum tempo, a economia chinesa não dá sinais de desaceleração, com o mercado de minério ainda sendo embalado pela demanda chinesa. Isso vem colaborando para os fortes reajustes que o minério vem sofrendo. Bom para as empresas brasileiras, especialmente a Vale, que mantém altos níveis de exportação para a China.
A figura verificada não apresenta sinais de desmonte, principalmente depois dos indicadores de crescimento da economia asiática anunciados para o primeiro trimestre do ano.
Há que se registrar que as exportações de produtos siderúrgicos para a China apresentaram um crescimento em março, cerca de 25% superior ao de fevereiro.
Diante do quadro que temos, as mineradoras brasileiras Vale e MMX devem se beneficiar.
Assim, é conveniente ficar de olho nesses papéis, mesmo com as baixas experimentadas pela Vale.
Já a MMX vem em um crescendo seguido de suas cotações, mesmo após o split de 1:20. Para aqueles que ainda não estão posicionados nesse papel, é preciso ficar atento pois o gráfico indica que os papéis atingiram o ponto de super-comprados, tendo rompido a forte resistência em R$ 50,00 e voltado para a faixa de R$ 49,90. Com isso, apresentou saída das Bandas Bollinger, em 10/04, retornando ao interior nos dias subseqüentes. Já o Índice de Força relativa caminha perigosamente para a faixa superior aos 70, indicando cuidado, até porque os volumes registrados tem sido significativos para o papel. Atenção a esse papel!

Mais dividendos

AMBEV - enviou Aviso aos Acionistas, comunicando que, conforme indicado na ata da Reunião do Conselho de Administração realizada no dia 03/04/2008 às 9:00 horas, foi aprovada a distribuição de (i) dividendos, a serem deduzidos da reserva de investimentos e imputados aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício de 2008, à razão de R$1,33 por ação ordinária e R$1,463 por ação preferencial; e (ii) juros sobre capital próprio ("JCP"), relativos ao período de janeiro a março de 2008, a serem deduzidos da reserva de investimentos e imputados aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício de 2008, em uma distribuição liquida de JCP de R$0,34 por ação ordinária e R$0,374 por ação preferencial. Referidos pagamentos serão efetuados a partir de 28/04/2008, (ad referendum da próxima Assembléia Geral Ordinária referente ao exercício social que findar-se-á em 31 de dezembro de 2008), com base na posição acionária de 14/04/2008 para os acionistas da Bovespa e 17/04/2008 para os acionistas da NYSE, sem incidência de correção monetária. As ações e ADRs serão negociados ex-dividendos a partir de 15 de abril de 2008. Veja mais detalhes aqui.

EQUATORIAL - informa a aprovação das demonstrações financeiras, relativas ao exercício social/2007, a destinação do resultado e o pagamento de dividendo e juros sobre capital próprio, na forma aprovada pela RCA de 26/12/2007, correspondendo a R$1,2872 por ação. A partir de 18/04/2008 as ações estarão sendo negociadas na forma ex-dividendo. Os detalhes podem ser vistos aqui.

COPEL - anuncia distribuição de dividendo e juros, assim discriminados: a) dividendos na proporção de R$0,23622/ação ON, R$0,41239/ação PNA e R$0,25990/ação PNB e b) juros sobre o capital próprio, na proporção de R$0,69734/ação ON, R$1,21740/ação PNA e R$0,76723/ação PNB. A partir de 18/04/2008 ações nominativas ex-dividendo e ex-juros. Veja mais aqui.

CSN - informa proposta de dividendo e juros, complementares, à AGO de 18/04/2008. Ressalta que, em 22 de janeiro de 2008, a Assembléia Geral Extraordinária aprovou o desdobramento do número de ações de emissão da Companhia, quando cada ação do capital social passou a ser representada por 3 ações depois do desdobramento. Os valores por ação indicados nos itens "a" e "b" desta proposta foram calculados com base na quantidade de ações existente antes do desdobramento. Os valores por ação descritos nos itens "c" e "d" já refletem o referido desdobramento. A proposta e a seguinte: a) ratificar a distribuição antecipada de dividendos aprovada pelo Conselho de Administração em 21/12/2007, no valor de R$ 665.081.000,00, correspondendo a R$ 2,593011 por ação, pagos a partir de 08/01/2008; b) ratificar o pagamento antecipado de Juros sobre o Capital Próprio aprovado pelo Conselho de Administração em 21/12/de 2007, no valor de R$134.919.000,00, correspondendo ao valor liquido de R$0,447118 por ação, para acionistas residentes no país; c) pagar R$70.671.627,00, a título de Juros sobre o Capital Proprio, correspondendo ao valor bruto de R$0,091845 por ação, sujeito a incidência do Imposto de Renda na Fonte; d) distribuir R$1.244.328.575,00, a título de dividendos, correspondendo ao valor de R$1,617125 por ação. A partir de 22/04/2008 as ações estarão sendo negociadas na forma ex-juros e ex-dividendo. Outros detalhes, veja aqui.

COELBA - AGO/E a serem realizadas em 24/04/2008, às 10:00 horas, tratará da aprovação das demonstrações financeiras do exercício de 2007, da destinação do lucro líquido e da distribuição de dividendos, dentre outros assuntos. Conforme demonstrações financeiras será proposta a distribuição de dividendo correspondente a R$1,465724877 por ação ON, R$1,465724877 por ação PNA e R$1,612297365 por ação PNB. A partir de 25/04/2008 as ações serão negociadas na forma ex-dividendo.Mais detalhes aqui e aqui.

COELCE - nas AGO/E de 28/04/2008, às 11:00 horas, deverão ser aprovadas as demonstrações financeiras, relativas ao exercício social/2007, a destinação do lucro líquido e a distribuiçao de dividendo, dentre outros assuntos que serão tratados. Conforme RCA de 18/03/2008 será proposta a distribuição de dividendo, equivalente ao valor integral do lucro líquido, correspondendo a R$3,143668532 por ação. A partir de 29/04/2008 ações serão negociadas ex-dividendo. A BOVESPA solicitou proposta. Outras informções, aqui.

VALE - A Companhia Vale do Rio Doce (VALE) informa que o Conselho de Administração aprovou o pagamento, no valor de R$ 2,11 bilhões (US$ 1,25 bilhão), correspondente a R$ 0,436585113 (US$ 0,258671118) por ação em circulação, referente à primeira parcela de remuneração aos acionistas da Companhia em 2008. A proposta apresentada pela Diretoria Executiva da VALE para a remuneração aos acionistas em 2008, divulgada publicamente no dia 21/01/2008, estabeleceu o valor mínimo de US$ 2,5 bilhões, ou US$ 0,517342236 por ação em circulação, a ser distribuído em duas parcelas iguais nos dias 30/04/2008 e 31/10/2008. O pagamento desta primeira parcela será efetuado de acordo com os termos a seguir: distribuição de R$ 2.109.750.000,00, correspondente a R$ 0,436585113 por ação ordinária ou preferencial em circulação. Desse total, serão pagos, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), o montante de R$ 1.150.495.000,00, correspondendo a R$ 0,238079862 por ação ordinária ou preferencial, e R$ 959.255.000,00 sob a forma de dividendos, correspondendo a R$ 0,198505251 por ação ordinária ou preferencial. O pagamento será efetuado a partir do dia 30/04/2008. O record date para as ações de emissão da VALE negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA é o dia 10/04/2008. O record date para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) de emissão da VALE negociados na New York Stock Exchange - NYSE é o dia 15/04/2008. As ações da Companhia serão negociadas ex-JCP e ex-dividendos (ex-direitos) na BOVESPA e na NYSE, a partir de 11/04/ 2008. Veja o comunicado.

ARACRUZ - As AGO/E a serem realizadas em 30/04/2008, às 13:30 horas, tratarão da aprovação das demonstrações financeiras referentes ao exercício social de 2007; deliberação sobre a proposta da administração para a destinação do Lucro Líquido do Exercício, conforme segue: a) ratificação do pagamento de juros sobre capital próprio no montante global de R$ 298.900.000,00, aprovado pela Diretoria em reuniões realizadas em 21/03, 19/06, 18/09 e 21/12/2007; e b) distribuição de dividendo, adicional aos juros sobre capital próprio, no montante global de R$ 200.000.000,00, a ser pago a conta do Lucro Líquido do Exercício ajustado, sem previsão de correção monetária, conforme segue: R$ 183,79720518 para cada lote de 1.000 (mil) ações ordinárias (R$ 0,183797205 por ação ON); e R$ 202,17692570 para cada lote de 1.000 (mil) ações preferenciais das classes "A" e "B" (R$ 0,202176926 por ação preferencial classe "A" e "B". A partir de 02/05/2008 as ações nominativas serão negociadas ex-dividendo.Veja detalhes aqui.

BRADESPAR - será proposto às AGO e RCA de 30/04/2008 as seguintes matérias: - demonstrações financeiras referentes ao exercício social/2007; destinação do lucro líquido, no valor de R$ 1.084.786.681,55, com a ratificação da destinação de R$ 379.996.000,00 para pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos aos acionistas, conforme segue: R$ 84.932.000,00 declarados em 30/04/2007 como juros sobre o capital próprio, sendo R$ 0,456143124 por ação ordinária e R$ 0,501757437 por ação preferencial, e pagos em 15/05/2007; R$ 81.000.000,00 declarados em 31.10.2007 como juros sobre o capital próprio, sendo R$ 0,217512793 por ação ordinária e R$ 0,239264073 por ação preferencial, e pagos em 14/11/2007; R$41.864.000,00 declarados em 31/10/2007 como dividendos, em complemento aos juros sobre o capital próprio relativos ao exercício de 2007, no valor de R$0,112419205 por ação ordinária e R$0,123661125 por ação preferencial, e pagos em 14/11/2007 pelo valor declarado; R$ 172.200.000,00 serão declarados na RCA a ser realizada em 30.4.2008, como juros sobre o capital próprio relativos ao exercício de 2007, sendo R$ 0,462419066 por ação ordinária e R$ 0,508660973 por ação preferencial, beneficiando os acionistas que se acharem inscritos nos registros da Sociedade naquela data (30.4.2008). Referido montante integrará a primeira parcela da Remuneração Anual Minima aos Acionistas, no valor de US$100,000,000.00. O pagamento será feito em 15/05/2008 pelo valor líquido de R$ 0,393056206 por ação ordinária e R$ 0,432361827 por ação preferencial, já deduzido o Imposto de Renda na Fonte de 15% (quinze po rcento), exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados da referida tributação, que receberão pelo valor declarado. A partir de 02/05/2008 as ações serão negociadas ex-juros. Detalhes aqui.

Mais uma da Vale

A Vale anunciou há pouco que acertou reajuste de 86,67% do preço de pelota de alto-forno FOB Tubarão para 2008 com a alemã ThyssenKrupp Steel. O valor, em tonelada métrica, passa a ser de US$ 2,2020 por unidade de ferro.
Fonte: Portal HSBC Investimentos

A crise da economia americana - uma explicação bem didática

Essa recebi por email de um amigo, achei muito interessante e por demais ilustrativa; até mesmo didática como diz o título. Há que se considerar que, desde quando o email foi escrito até hoje, muita coisa já aconteceu no mercado e ainda irá acontecer, mesmo com banqueiros americanos afirmando que o pior da crise já passou. A venda do Bear Steams deixou de acontecer por 2 dólares e passou a ser por 10 dólares (cinco vezes mais). depois disso, a imprensa não tocou mais no assunto.
Só precisamos nos cuidar em nossa santa terrinha, para não embarcarmos numa semelhante, não só com imóveis, mas com cartões de crédito, cheques-especiais, etc.
Para se ter uma idéia, o incremento dos créditos concedidos, de um modo geral, por aqui, em 2007, nos diversos setores da economia, andou por volta dos 35%.

Bill comprou um apartamento, no começo dos anos 90, por 300.000 dólares financiado em 30 anos. Em 2006 o apartamento do Bill passou a valer 1,1 milhão de dólares. Aí, um banco perguntou pro Bill se ele não queria uma grana emprestada, algo como 800.000 dólares, dando seu apartamento como garantia. Ele aceitou o empréstimo, fez uma nova hipoteca e pegou os 800.000 dólares.
Com os 800.000 dólares. Bill, vendo que os imóveis não paravam de valorizar, comprou 3 casas em construção dando como entrada algo como 400.000 dólares. A diferença, 400.000 dólares que Bill recebeu do banco, ele comprometeu: comprou carro novo (alemão) para ele, deu um carro (japonês) para cada filho e com o resto do dinheiro comprou tv de plasma de 636 polegadas, 43 notebooks, 1634 cuecas. Tudo financiado, tudo a crédito. A esposa do Bill, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito.
Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo. As casas que o Bill tinha dado entrada e estavam em construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham liquidez.
O negócio era refinanciar a própria casa, usar o dinheiro para comprar outras casas e revender com lucro. Fácil....parecia fácil. Só que todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo. As taxas que o Bill pagava começaram a subir (as taxas eram pós fixadas) e o Bill percebeu que seu investimento em imóveis se transformara num desastre.
Milhões tiveram a mesma idéia do Bill. Tinha casa pra vender como nunca.
Bill foi agüentando as prestações da sua casa refinanciada, mais as das 3 casas que ele comprou, como milhões de compatriotas, para revender, mais as prestações dos carros, as das cuecas, dos notebooks, da tv de plasma e do cartão de crédito.
Aí as casas que o Bill comprou para revender ficaram prontas e ele tinha que pagar uma grande parcela. Só que neste momento Bill achava que já teria revendido as 3 casas mas, ou não havia compradores, ou os que havia só pagariam um preço muito menor que o Bill havia pago. Bill se danou. Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele morava e das 3 casas que ele havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem receber de milhões de especuladores iguais a Bill.
Bill optou pela sobrevivência da família e tentou renegociar com os bancos que não quiseram acordo. Bill entregou aos bancos as 3 casas que comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido. Bill quebrou. Ele e sua família pararam de consumir.
Milhões de Bills deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseado nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões de Bills em títulos negociáveis. Esses títulos passaram a ser negociados com valor de face. Com a inadimplência dos Bills esses títulos começaram a valer pó.
Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos.
Os imóveis eram as garantias dos empréstimos mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço de mercado desse imóvel, preço que despencou. Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em 500.000 dólares e de repente passou a valer 300.000 dólares e mesmo pelos 300.000 não havia compradores.
Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava, como os esquemas de pirâmide, especulação pura. A inadimplência dos milhões de Bills atingiu fortemente os bancos americanos que perderam centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba. Acabou!
Com a inadimplência dos milhões de Bills, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber. Os Bills pararam de consumir porque não tinham crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado.
O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão é sentimento, é medo. Mesmo quem pode, pára de consumir.
O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas de juros e as taxas de empréstimo interbancários. O FED também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez. O governo Bush lançou um plano de ajuda à economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo porém essas ações levam meses para surtir efeitos práticos. Essas ações foram corretas e, até agora não é possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão.
O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas. Até que na semana passada o impensável aconteceu. O pior pesadelo para uma economia aconteceu: a crise bancária, correntistas correndo para sacar suas economias, boataria geral, pânico. Um dos grandes bancos da América, o Bear Stearns, amanheceu, na segunda feira última, quebrado, insolvente.
No domingo o FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse. Depois disso o Bear foi vendido para o JP Morgan por 2 dólares por ação. Há um ano elas valiam 160 dólares. Durante esta semana dezenas de boatos voltaram a acontecer sobre quebra de bancos. A bola da vez seria o Lehman Brothers, um bancão. O mercado e as pessoas seguem sem saber o que esperar na próxima segunda-feira.
O que começou com o Bill hoje afeta o mundo inteiro. A coisa pode estar apenas começando. Só o tempo poderá dizer o que vai acontecer...

Cuidado com a Venezuela!!!

A decisão do presidente da Venezuela por estatizar a principal siderúrgica do país, a Ternium Sidor, vai afetar a Usiminas, detentora de 16,6% das cotas do Consórcio Amazônia, controlador da Ternium Sidor. A Usiminas investiu no consórcio cerca de US$ 100 milhões.
Analistas acreditam que, caso esse passo do presidente venezuelano venha a se concretizar como uma nova onda de privatizações no país, poderão ser atingidas além de siderúrgicas, algumas petroquímicas brasileiras.
A Gerdau também possui fortes investimentos na Venezuela. Na área petroquímica, a Braskem possui joint-ventures com a venezuelana Pequiven, com investimentos em novos projetos já aprovados que chegam a US$ 90 milhões, para estudos iniciais.
Fonte: InfoMoney

Proventos da Vale

Após o fechamento do pregão de ontem na BOVESPA, a Vale anunciou a distribuição de parte dos proventos de 2008 a seus acionistas, envolvendo juros sobre o capital e dividendos, perfazendo um total de R$ 0,4365 por ação, sem distinção de classe. Os jurs sobre o capital alcançam R$ 0,23 e o restante será correspondente aos dividendos. Farão juz aos provetos todos os acionistas registrados em 10/04/2008. Veja a Ata da Assembléia de ontem.
Fonte: Vale

Plagiando minha mulher, "eu te disse, eu te disse!!!"

Pois é, no post de 18/03/2008, "E a Bolsa, como vai?", eu fazia alguns comentários sobre a situação da economia mundial, os preços das commodities no mercado internacional, o dito descolamento da economia brasileira do restante do mundo e a possibilidade de reacender a inflação por aqui.

Temia eu que, de uma forma ou de outra, a economia brasileira fosse afetada. Parece que não foi necessário muito tempo para as preocupações com a inflação voltarem.
Estaria o Banco Central brasileiro certo com seus constantes avisos? Tudo leva a crer que sim!
Muito embora os desenvolvimentistas apregoem que o centro da inflação (4,5%) não é o teto, a verdade é que o valor absoluto pouco ou quase nada importa; a tendência, sim. É o que estamos vendo. Não por conta de falta de aviso.
Apontam os alimentos como os "novos" vilões para a subida da inflação. Nã quero aqui tratar dos gastos do governo. eixo isso para os economistas-políticos. Voltemos ao tema. Pois é, alimentos em alta!
Minha avaliação é de que, apesar das safras generosas que estamos observado no Brasil e poderemos observar ainda em futuro próximo com culturas que ainda não iniciaram a colheita, estamos tratando, sim, de commodities.
Mas como? O que aqui é produzido, seja milho, arroz, carne, soja, laranja, etc, hoje são commodities largamente comercializadas no mercado internacional. Como os preços de tais commodities estão em ascensão no mercado internacional, apresentando elevadas taxas, os produtores de aqui tendem a exportar mais para aumentar seus lucros e compensar situações negativas verificadas com a queda do dólar, ou a valorização do real. Assim, o atendimento ao mercado interno é reduzido, devido ao aumento das exportações e, logicamente, o preço interno sobe. Logo, carga sobre a inflação!
Quanto aos produtos dos quais dependemos de importação tais como trigo, e até mesmo milho, em determinadas ocasiões, os preços continuam subindo no mercado internacional, logo, no mercado interno. Mais inflação.
Assim, por paradoxal que pareça, a crise nos EUA parece ter afetado decisivamente os preços das commodities, o que está sendo ruim para toda a economia mundial.
Não podemos nos esquecer que países grandes produtores e consumidores de arroz já estão aplicando contingenciamento às suas produções, devido à escassez que se avizinha.
Portanto, olho vivo que respingos daí decorrentes podem acontecer sobre a BOVESPA.
"Eu te disse, eu te disse!!!"

OPEP produz menos petróleo!

Os 13 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) produziram em março uma média de 32,22 milhões de barris por dia (b/d) de petróleo bruto, um decréscimo de 110.000 b/d de fevereiro, segundo uma pesquisa da Platts (http://www.platts.com/) sobre a OPEP e a indústria petrolífera divulgada terça-feira.
"Embora a produção da OPEP tenha caído em março, grande parte do decréscimo parece estar relacionada mais a trabalhos de manutenção na Nigéria e na Venezuela do que a qualquer mudança de filosofia por parte do grupo", disse John Kingston, diretor de petróleo da Platts.
"De fato, a despeito da queda de produção, a OPEP-12 produziu muito além de sua meta de produção, demonstrando que os membros estão deveras felizes em tirar partido dos altos preços recordistas".
A despeito de a OPEP-12 ter diminuído a produção, o total de março foi 177.000 b/d maior do que a sua meta de produção coletiva de petróleo bruto de 29,673 milhões de b/d.
As reduções na produção iraquiana, venezuelana e nigeriana, totalizando 160.000 b/d, foram parcialmente compensados por 50.000 b/d de aumentos no Irã, Equador e Qatar.
Os ministros da OPEP se reuniram em fevereiro e março e, em ambas ocasiões, decidiram que, apesar de os preços do petróleo bruto excederem US$100 por barril, não havia escassez de petróleo bruto nos mercados mundiais. A próxima reunião ministerial formal da OPEP está programada para o início de setembro.
O ministro argelino do petróleo Chakib Khelil, presidente do grupo, disse anteriormente na terça-feira que, embora fosse possível a OPEP se reunir paralelamente ao próximo Fórum Internacional de Energia em Roma, a possibilidade dessa reunião era "muito pequena". Khelil, reiterando o ponto de vista de que os preços vigentes não estavam sendo causados por qualquer escassez do suprimento de petróleo bruto, disse acreditar que os altos preços do petróleo estavam "aqui para ficar".
O Secretário de Energia dos EUA Samuel Bodman disse segunda-feira estar "otimista" que a OPEP iria aumentar a produção, apesar de a organização ter ignorado pedidos do governo Bush nas reuniões de fevereiro e março para estimular a produção.
Fonte: Platts; PR Newswire Latin America

Atenção portadores de COSAN e outras - Etanol brasileiro nas Américas do Norte e Central

O etanol brasileiro segue a todo vapor rumo ao mercado das Américas do Norte e Central. O avanço se tornou evidente após o painel "O NAFTA e as oportunidades do açúcar e do álcool", no segundo dia de debates da Bioenergy Alliance, evento

internacional de iniciativa da FMC que reúne os principais especialistas e autoridades em etanol. "O governo mexicano anunciou hoje, durante o evento, uma lei que, até o final de 2008, regulará o mercado de etanol no país. Trata-se de um grande avanço", afirma Luiz Carlos Corrêa Carvalho, consultor da Canaplan. Carvalho ainda afirmou que foi evidente uma grande sintonia entre a Petrobras e a Pemex nas conversações de hoje. A Petrobras expôs a estrutura e a comercialização internacional de etanol no Brasil. Segundo Paulo de Tarso Costa, gerente da Petrobras em comércio de álcool e oxigenados, as perspectivas para a exportação de etanol são muito otimistas. Antonio Carlos Zem, diretor-presidente da FMC América Latina, reiterou por sua vez a grande experiência brasileira em biocombustíveis e a contribuição da FMC Agricultural Products no processo de desenvolvimento deste cenário.

A rodada de debates da Bioenergy Alliance (BEA) seguirá amanhã, dia 09 de abril, para Guatemala. "A Guatemala tem a estratégia e política mais inteligente do ponto de vista do produtor interno, pois são os que apresentam melhor rentabilidade. Os guatemaltecos têm uma produção forte de açúcar, investem pesado na produção de etanol e tem empresários locais investindo no Brasil", afirma Maurílio Biagi Filho, CEO do Grupo Maubisa. Programas como o CBI (Caribbean Basin Initiative) tem grande potencial para o mercado brasileiro, já que os países caribenhos podem exportar até 7% da demanda total de álcool dos EUA com isenção da tarifa de importação.

Severino Cláudio de Souza Júnior, diretor da Usina Caeté, do Grupo nordestino Carlos Lyra, concorda e diz que os grandes grupos vão consolidar e expandir esse mercado, pois é o caminho mais viável para a entrada do produto brasileiro para os Estados Unidos. "Hoje, de 30 a 40% das exportações brasileiras de álcool passam pelo Caribe", reforça Dagoberto Delmar Pinto, da Trade CPA.
Fonte: Alfapress Comunicações; PR Newswire Brasil

O que aconteceu hoje com a Cemig?

Vamos começar pela queda do IBOVESPA. Acredito que a baixa de hoje andou mais perto de realização de lucro devido às recentes altas, do que de grandes influências pela correção negativa das tarifas de energia elétrica apontadas pela ANEEL, atingindo principalmente a Cemig.
Notemos também que Petrobras, o carro-chefe da BOVESPA, também caiu (-0,8%), embora o petróleo lá fora tenha subido à casa dos US$ 109 o barril. Assim, Petrobras contribuiu para a queda do índice.
Mas não foi só Petrobras a cair, Vale ficou praticamente estável e Telemar, outra grande contribuinte do IBOVESPA caiu bastante (-1,6% para TMAR5 e -4,8% para TNLP4), o que levou o IBOVESPA a cair -0,42%.
E a Cemig? A redução de tarifas promovida pelo agente regulador atingiu mais fortemente à CPFL do que à Cemig e foi possível ver que a empresa paulistaCPFL não caiu tanto quanto a mineira. Com pode ser explicada a queda brusca de Cemig?
Não é muito fácil responder, mas vamos ponderar. A análise do gráfico da empresa nos mostrava no dia 07/03 um senhor gap, que deveria ser fechado em algum momento. Ocorreu hoje. Além disso, o Índice de Força Relativa (IFR), no dia 02/04, aproximou-se da perigosa marca dos 70. Já as Bandas Bollinger indicavam, no mesmo dia 02/04, que uma correção poderia acontecer a qualquer momento.
No entanto, segundo meu ponto de vista, o gráfico de Cemig está com boa formação, apesar do grande volume negociado hoje, o que poderia indicar seqüência de queda.
Precisamos estar atentos aos próximos dias e olhar a cotação de R$ 31,70, que julgo importante ponto de suporte. Se rompido, o próximo ponto será por volta de R$ 29,80.
Para quem está posicionado em Cemig, não pode ser esquecido que dia 26/04 ocorrerá a Assembléia que homologará uma pequena bonificação e um dividendo por ação significativo. No frigir dos ovos, os dois eventos representam 8% de ganho, ou seja, praticamente uma renda fixa anual. Portanto, não acredito que seja o pior dos mundos. Vamos acompanhar.

Os movimentos da Teoria de Dow

Todos nós procuramos explicações para os movimentos dos mercados para podermos pensar e decidir sobre os nossos investimentos em bolsa. Charles Henry Dow (1851-1902) tentou fazer o mesmo e definiu o que hoje é conhecido por Teoria de Dow.
A teoria de Dow parece importante para este momento dos mercados e do que pensamos que poderá acontecer no futuro na tentativa de antecipação dos movimentos bolsistas.

O EnglishMan fala mais sobre o tema.

Sobre a Vale

A Vale, maior produtora global de minério de ferro, concluiu a negociação do reajuste do preço de pelota de redução direta para 2008 com a Ezz Steel, localizada no Egito, Libyan Iron and Steel Company, da Líbia, Qatar Steel Company, do Catar, e Saudi Basic Industries, da Arábia Saudita.
Como resultado das negociações, o preço da pelota de redução direta para 2008, FOB Tubarão, aumentou em 86,67% em relação ao preço de 2007. Sendo assim, o novo preço de referência, em tonelada métrica (mt), é US$ 2,4222 por unidade de ferro para as pelotas de Tubarão.
A Companhia reitera o compromisso com seus clientes através de investimentos para adicionar nova capacidade de produção de pelotas de alta qualidade para atender à demanda crescente, reforçando nosso relacionamento de longo prazo.

Fonte: Sala de Imprensa - Vale

México na rota de investimentos brasileiros

O México receberá, nesta terça-feira, 08, o painel de debates "O NAFTA e as oportunidades do açúcar e do álcool" da Bioenergy Alliance, evento da FMC que reúne, nesta semana, os principais empresários e autoridades em etanol das Américas em um giro pelos Estados Unidos, México e Guatemala. Os debates contarão com a presença da Pemex, Petrobrás, dos ministérios brasileiros das Relações Exteriores e Agricultura, além de representantes do governo mexicano e
produtores de açúcar e álcool do México.
Os empresários brasileiros vêem o México como um país importantíssimo na expansão de investimentos e de mercado do etanol: "no México o custo de produção é muito alto e isso pode alavancar muitos negócios para o Brasil como a importação do produto brasileiro ou parcerias com empresas locais para viabilizar a exportação para os EUA", afirma Maurílio Biagi Filho, presidente do grupo Maubisa.
A expansão para o mercado da América do Norte, em particular para os EUA, foi o tema do debate ocorrido ontem, em Miami (EUA). O painel "As relações Brasil-EUA e oportunidades nas Américas" tratou de temas centrais sobre o atual contexto de expansão e exportação do etanol: inovações para viabilizar a entrada no mercado norte-americano e o questionamento dos mitos veiculados internacionalmente a respeito do etanol.
Fonte: PR Newswire Latin America; Alfapress Comunicações Ltda.

ELETROBRAS - Atenção todos!!!!

A ELETROBRAS está comunicando aos Acionistas que o Conselho de Administração aprovou as Demonstrações Financeiras relativas ao exercicio de 2007 e ira propor a Assembleia Geral Ordinária, que deliberará sobre a matéria, a remuneração dos acionistas sob a forma de Juros Sobre o Capital Próprio (JCP). Farão jus ao pagamento as pessoas físicas e/ou jurídicas que integrarem o quadro de Acionistas da Eletrobras, no primeiro dia útil seguinte ao da realização da referida AGO, ou seja, 02.05.2008, que deliberará sobre a data do seu pagamento. Os valores creditados serão considerados, na forma da legislação em vigor, imputados ao dividendo mínimo obrigatório, conforme a seguir, considerados valores brutos em 31/12/2007: Ações Ordinárias - R$ 0,40155520020; Ações Pref. "A" - R$ 2,01949731106; Ações Pref. "B" - R$ 1,51462298231.

De acordo com o Estatuto da Eletrobras, os referidos créditos serão remunerados pela variação da Taxa SELIC, de 31 de dezembro de 2007 até a data do efetivo pagamento.

A partir de 05/05/2008 as ações escriturais serão negociadas na forma ex-juros.
Mais detalhes podem ser encontrados aqui ou aqui.

Mais cortes de empregos nos EUA

O NY TImes, em sua edição de hoje, anuncia mais cortes de empregos na economia americana, chegando a um acréscimo, em março, de 80.000 vagas a menos.
Com isso, as bolsas americanas e européias já apresentam quedas que chegam a 0,5%, enquanto a BOVESPA acompanha o movimento, após ter aberto em alta.
Por aqui, até o momento em que redigia esse post, os papéis da Petrobras apresentam alta expressiva. A alta pode ser conseqüência da oferta feita pela Petrobras, de US$ 1 bilhão pela base da Esso no Brasil, com cerca de 1.800 postos.
Outra alta significativa até agora na BOVESPA está por conta de Telemig Celular, ao que tudo indica em decorrência da aquisição da operadora pela Vivo, que comprou 22,7% de participação, no valor de R$ 1,23 bilhões.

Fontes: New York Times; Folha Online