sexta-feira, 29 de maio de 2009

Para quem gosta da Bolsa

Para quem gosta de investir na bolsa, vale a pena ler o artigo em http://tinyurl.com/mplj4p.

 
 

Você está demitido!

Reproduzo a seguir artigo escrito por Stephen Kanitz, publicado na Revista Veja, edição 1726, ano 34, nº 45, em 14 de novembro de 2001. Muito interessante e atual!
Você é diretor de uma indústria de geladeiras. O mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu duplicar o tamanho da fábrica. No meio da construção, os economistas americanos prevêem uma recessão, com grande alarde na imprensa.
A diretoria da empresa, já com um fluxo de caixa apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar 20 milhões de dólares. Sua missão é determinar onde e como realizar esse corte nas despesas.
Esse é o resumo de um dos muitos estudos de caso que tive para resolver no mestrado de administração, que me marcou e merece ser relatado. O professor chamou um colega ao lado para começar a discussão. O primeiro tem sempre a obrigação de trazer à tona as questões mais relevantes, apontar as variáveis críticas, separar o joio do trigo e apresentar um início de solução.
"Antes de mais nada, eu mandaria embora 620 funcionários não essenciais, economizando 12.200.000 dólares. Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca é muito forte. Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, já que estaremos em compasso de espera. Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivência vem em primeiro lugar".
É exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua "responsabilidade social".
Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:
- Levante-se e saia da sala.
- Desculpe professor, eu não entendi - disse John, meio aflito.
- Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA! Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.
Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pé. Nem um suspiro. Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala. O silêncio era sepulcral. Quando estava prestes a sair, o professor fez seu último comentário:
- Agora vocês sabem o que é ser despedido. Ser despedido sem mostrar nenhuma deficiência ou incompetência, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo.
Nunca mais na vida despeçam funcionários como primeira opção. Despedir gente é sempre a última alternativa.
Aquela aula foi uma lição e tanto.
É fácil despedir 620 funcionários como se fossem simples linhas de uma planilha eletrônica, sem ter de olhar cara a cara para as pessoas demitidas.
É fácil sair nos jornais prevendo o fim da economia ou aumentar as taxas de juros para 25% quando não é você quem tem de despedir milhares de funcionários nem pagar pelas conseqüências.
Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de política monetária.
Se você decidiu reduzir seus gastos familiares "só para se garantir", também estará despedindo pessoas e gerando uma recessão.
Se todas as empresas e famílias cortarem seus gastos a cada previsão de crise, criaremos crises de
fato, com mais desemprego e mais recessão.
A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.
O correto é poupar e fazer reservas públicas e privadas, nos anos de vacas gordas para não ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas magras, conselho milenar. Poupar e fazer caixa no meio da crise é dar um tiro no pé.
Demitir funcionários contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, é suicídio.
Se todos constituíssem reservas, inclusive o governo, ninguém precisaria ficar apavorado, e manteríamos o padrão de vida, sem cortar despesas.
Se a crise for maior que as reservas, aí não terá jeito, a não ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorável lição: na hora de reduzir custos, os seres humanos vêm em último lugar.

 
 

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Vale anuncia encerramento do programa de recompra de ações

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2009 - A Vale S.A. (Vale) informa que seu Conselho de Administração aprovou, a partir desta data, o encerramento do programa de recompra de ações de emissão da Vale aprovado em 16 de outubro de 2008.
O limite do programa de recompra de ações de emissão da Vale era de 69.944.380 ações ordinárias e 169.210.249 ações preferenciais classe "A", correspondentes respectivamente a 5,5% e 8,5% do número total de ações de cada classe em circulação ("free float") na época do anúncio.
Durante a vigência do programa a Vale adquiriu 18.415.859 ações ordinárias e 47.284.800 ações preferenciais classe "A", correspondentes respectivamente a 1,5% e 2,4% do número total de ações de cada classe em circulação ("free float") na data do lançamento.

 
 

terça-feira, 26 de maio de 2009

Alterações na economia mundial, a longo prazo?

Em matéria de Giulia Santos Camillo, publicada pela InfoMoney, a articulista trata de alterações possíveis na economia mundial por conta de queda no PIB potencial dos diferentes países.
No artigo o
professor Fábio Kanczuk, da Faculdade de Economia e Administração da USP, tece considerações sobre PIB potencial, o que é, como pode ser calculado.
Também é feito uma digressão sobre como ficaria o PIB potencial dos Estados Unidos e do Brasil.
Abordagem sobre como a crise atual pode afetar, ou não o PIB potencial, é uma das considerações do professor Kanczuk.

 
 

terça-feira, 12 de maio de 2009

Vale confirma descoberta de hidrocarbonetos

Comunicado da Cia. Vale do Rio Doce.
Rio de Janeiro, 11 de maio de 2009 - A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) informa que sua primeira descoberta de hidrocarbonetos foi confirmada pelo teste de formação realizado no poço 1-REPF-3D-SPS, do prospecto Panoramix, perfurado em águas rasas no bloco BM-S-48, na Bacia de Santos, a 185 km da costa do estado de São Paulo.
O consórcio que detém a concessão do bloco é formado pela Vale, com participação de 12,5%; Repsol, a operadora do consórcio com 40%; Petrobras com 35%; e Woodside com 12,5%.
A descoberta de Panoramix representa o primeiro caso de sucesso exploratório da Vale, que vem investindo em consórcios para exploração de gás natural nas bacias sedimentares brasileiras.
Conforme anunciado pela empresa operadora do consórcio, o teste realizado nos reservatórios do Santoniano Superior, encontrados entre 4.410 e 4.480 metros de profundidade, atingiu uma vazão de 378.600 m3/dia de gás natural e de 1.570 barris/dia de condensado.
O poço ainda revelou a existência de gás em reservatórios do Santoniano Inferior e óleo em reservatórios do Campaniano Inferior. Novas atividades exploratórias deverão ser realizadas na área do prospecto Panoramix, de forma a avaliar a extensão e o volume dessas descobertas.
A atividade de exploração desenvolvida pela Vale está alinhada com a estratégia de diversificar e otimizar a nossa matriz energética, utilizando carvão térmico, combustíveis renováveis e gás natural. O portfólio de exploração da Vale compõe-se atualmente de participações minoritárias em consórcios que detém 16 concessões nas bacias do Espírito Santo, Pará-Maranhão, Parnaíba e Santos.